quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fechando o ano com Glenn Hughes









Eita feriazinhas danadas. Preguiça até de postar. Mas não posso fechar esse ano sem antes registrar a abundância de shows de 2010. E pra fechar com chave de ouro, fui ao Glenn Hughes. Mais uma vez um dinossauro do rock se apresentando. E continuo com a opinião que por mais que os dinossauros já não estejam no "mainstream", o melhor é vê-los em lugares menores. Ok, poderia ter sido em outro lugar, e não na Ilha dos Pescadores. Mas como disse um amigo meu, foram "medidas extremas de desinfectização, limpeza e expurgos dos males encontrados no local". Concordo total. Só pra não passar em branco, deixo umas fotos e um vídeo (o som tá uma merda, mas eu juro por tudo quanto é mais sagrado que é Burn!!)

Feliz 2011 a todos e  muita paz de espírito.

É o desejo do Rock, Heavy & Psicodelia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Blaze Bayley - The Man Who Would Not Die



Acho que consegui encontrar um som novo e de qualidade. Tipo, não é tão novo assim. Explico-me: trata-se de um álbum de 2008 do Blaze Bayley. Levando em consideração que meus ábuns não passam de 1992, posso dizer que 2008 é novíssimo. Nem vou me alongar em quem é Blaze Bayley, pois a maioria sabe que foi quem substituiu o Bruce Dickinson quando o mesmo saiu do Iron Maiden (obviamente voltou depois). Geralmente essa galera que lança álbuns novos sempre fica aquém do que era nas áureas épocas. Tirando pelo próprio Maiden mesmo. Eu vou ao show deles porque sou fã dos caras, o Steve Harris é a minha maior influência no baixo mas há de se convir que o som atual deles tá bem fraquinho. Cheguei a esse álbum depois de ter lido um artigo no WHIPLASH dizendo que esse álbum tinha sido injustiçado. Sempre fico com os dois pés atrás quando leio esse tipo de artigo. Aí paguei pra ver e mordi a língua. É aquele tipo de som com um refrão forte que te pega logo de cara. E o melhor: ele tá cantando as músicas pra sua voz, e não ta sendo obrigado a chegar nos agudos que só o Bruce Dickinson consegue (porque o Dickinson é foda mesmo) e pagando mico no palco. Para os órfãos do Heavy Metal, sintam-no na veia.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Punk



Não sou um conhecedor do Punk. Minha escola é o Heavy Metal. Tenho a impressão que na grande maioria dos casos um anula o outro (me corrijam se eu estiver enganado), ou seja, quem curte Heavy Metal não curte Punk e vice-versa. Rolam até lendas de porrada entre as duas tribos. As exceções eu encontro naqueles caras que são super entendidos de tudo o que significa Rock. Aqueles caras que são colecionadores, que têm aquele álbum raro daquela banda que você nunca ouviu falar mas que quando a banda se acabou, o guitarrista formou a banda X, o baterista a banda Y e o baixista a banda Z, e que todas essas bandas foram ícones e influências dos anos 70 - vide Yardbirds, Trapeze, Elf, Deep Purple, Led Zeppelin, Rainbow, Whitesnake...
Gostos a parte, aqui eu quero falar é de atitude. Uma galera no meio de uma rua de Realengo, de acordo com o Machine Gun Grillo, tocando essa barulhada. Segundo um outro companheiro do Facebook, é a exposição do punk cafona. Independente do que seja acho que todos concordam que é uma sonzeira feita no meio da rua, meia dúzia de pessoas assistindo e todos curtindo. Sem se importar com os rótulos (Heavy Metal, Punk ou Hardcore...), acho que no fim das contas o que interessa é a galera dando a cara a tapa no meio da rua. Têm meu respeito.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

The Old Blues Band: Missão cumprida.

THE OLD BLUES BAND

Élvio Turczineck - Guitarra e Vocal;
João Caetano - Baixo e Backignvocal;
Mário Biondo - Bateria e Backingvocal.
















Dia 04 de dezembro de 2010. Comemoração de 1 ano do BOSSA E BLUES BAR em Rio das Ostras. Eu estava há mais de um ano sem tocar e há sei lá quantos anos sem fazer um show. Eu até toquei batera num show do EXADDICT, mas só foi uma música (Rock and Roll do Led) e super no improviso. São 23:30 e a casa está lotada. O Renato, dono do bar, dá o sinal verde para subirmos no palco. Eu tremia dos pés a cabeça. Abrimos com BREAKING ALL THE RULES. Meus dedos não me obedeciam muito bem. Eu tava tão emocionado que tive que conter o choro se não eu não ia conseguir tocar. Depois da primeira música, consegui relaxar. Daí foi só curtir um dos melhores momentos da minha vida e, sem dúvida, o meu melhor show. Seguimos com MAN IN THE BOX, BLACK NIGHT, HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN, RIDE LIKE THE WIND, BECAUSE THE NIGHT, SMOKE ON THE WATER, A TODO VOLUME (música nossa), START IT UP, EVERY NIGHT AND EVERY DAY, HOOCHIE COOCHIE MAN, PRIDE AND JOY, MUSTANG SALLY, BIG CITY NIGHT, LOVE AINT NO STRANGER, COME ON FEEL THE NOISE, LIVING AFTER MIDNIGHT, ROCK AND ROLL ALL NITE, BOSSA E BLUES (música nossa), ROCKING IN THE FREE WORLD, BURN e LIVING ON A PRAYER.
Não há palavras que possam descrever minha sensação de plenitude em cima do palco tocando meu contrabaixo. No princípio estávamos público e banda um pouco tímidos, mas foi mera questão de tempo (e muito pouco) para que o público levantasse de suas cadeiras e cantasse as músicas e pulasse com a gente. Todos os Deuses do Rock estavam presentes naquele momento sagrado. E não os decepcionamos. Show marcante, triunfal que marca minha volta aos palcos, que marca minha volta ao mundo da música, que marca minha volta ao lugar de onde eu nunca, jamais deveria ter saído. E isso é apenas o princípio de tudo. Salve a THE OLD BLUES BAND.

Élvio, obrigado por me proporcionar tamanha realização. Obrigado por acreditar num estranho que te disse que toparia ir a Rio das Ostras e fazer esse show. Obrigado pela oportunidade.
Mário (Máááááááááááááááááááário), obrigado por também ter me aceitado no clube. O show não pode parar.
Renato, obrigado por nos abrir as portas do Bossa e Blues Bar.
Karen, obrigado pelo incentivo desde o início. Você foi quem mais me deu essa força e continua dando. Obrigado por ter ficado horas tirando fotos e filmando. Como você mesma disse, é apenas o começo. Tomara que recuperemos os arquivos com erro.
Ana Cláudia, obrigado também por todas as fotos e vídeos.
Cátia, obrigado por ter descido o "morro" só pra me prestigiar. Que bom que você enxergou minha felicidade.
Fernanda, sei que não deu pra você ter ido pessoalmente, mas senti sua presença em todas as garrafas de cerveja hahaha. Brigadasso pelo carinho e pelo apoio.
CG, meu véi, super obrigado por ter ido e muito obrigado pelas lindas palavras do PEQUENO OBSERVADOR.
Marjorie, igualmente obrigado por ter ido com o CG pra me dar essa força.
Rian, meu room mate, obrigado por ter me aturado tocando todo santo dia.
Obrigado, UNIVERSO!!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

The Old Bluesband - dia 04 de dezembro no Bossa and Blues, Rio das Ostras


É com muito orgulho, prazer e satisfação que anuncio minha volta aos palcos - e em grande estilo. Amanhã, 04 de dezembro de 2010 me apresento com minha banda super power trio THE OLD BLUESBAND. Set list de duas horas sortidos com muito Classic Rock, Hard Rock e, claro, um Blues rasgado. Portanto, 04 de dezembro, no Bossa and Blues Bar, Av. Costa Azul, 220, Costa Azul, Rio das Ostras, RJ. Vejo vocês lá!! Long Live Rock and Roll!!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Yes - Siberian Khatru (São Paulo, 28 de novembro)



Sabe aqueles tipos de tiozinhos que você encontra no metrô e você cede o lugar pra eles? Ou então aqueles que  entram na fila especial do super mercado ou do caixa do banco? Sim, aqueles que realmente são senhores e você faz questão de chamá-los assim pois a idade está estampada em suas caras. Em todas as situações descritas essa galera aí se enquadra perfeitamente. Sem dúvida nenhuma eu me levantaria no metrô para ceder lugar para qualquer um deles. E imagina esses mesmos tiozinhos tocando um progressivasso chamado Siberian Khatru -uma das melhores deles- e pertencendo a uma banda chamada Yes. Dinossauros que têm todo meu respeito e admiração. Destaques para o Steve Howe que toca jazz nas músicas de Rock  e Chris Squire que tem uma das melhores levadas de baixo. Uma vez mais São Paulo ganhando do Rio em termos de show. Duas apresentações (27 e 28 de novembro) lá e zero aqui no Rio.